Conceitos
Tesouro – Tesouro representa um ganho originário. Algo que surge e recebe uma valoração social e em dinheiro por ser revelado ou descoberto. Um tesouro é algo que escapa da esfera econômica. A ele atribuísse valor econômico à medida das necessidades ou disponibilidades de moeda ou algo de valor para seu reconhecimento. Não se confunde com o lucro, com o juro, com o Trabalho (salvo se o que se revela tem valor para ser aplicado economicamente), com a Terra (salvo se o bem natural passa a ter relevância econômica) ou ainda com o Capital (salvo se este capital for disponibilidade total). Quando nos defrontamos com super-valoração de bens ou de serviços nos encontramos defronte de tesouros ou de especulações ou blefes que disponibilidades de moeda podem nos sugerir. A visão de Mercados trans-nacionais em comparações com outros mercados nos leva muitas vezes a imaginar uma economia de privilégios. Em geral, tesouros são raros e a invenção de alguns deles serve para esconder deformações profundas na sociedade através de ‘venderem-se tesouros’ tais quais prêmios de loterias, contratos bilionários para criar uma sensação de esperança vazia para uma solução de realização pessoal. Existem tesouros, mas a criação de ‘tesouros monetários’ geram inflação e crises na sociedade e nos mercados, pois alimentam inflação e tornam o supérfluo social como objeto de mais valia (se preferirem, mais valor, desde que este valor não seja representando por moeda) e desejo.
Subsídio – Em razão de cada sociedade atribuir valores diferentes ao TRABALHO, ao CAPITAL e a TERRA, nem sempre, no Mercado Internacional o valor ou o preço dos bens e serviços tem equivalência. Às vezes, o valor oferecido é inferior ao custo de produção. Isto acontece também em razão da Oferta e Procura no Mercado Nacional. Para minimizar estes efeitos que poderiam gerar prejuízos para produtores de bens ou de serviços, Governos distribuem valores em moeda para compensar as perdas em busca de conquistar mercados. Subsídio é, portanto, um auxílio que a sociedade dá através do governo para determinados produtores objetivando que o bem ou o serviço, produzidos, possam ser consumidos. Através de políticas públicas de subsídios ou dos tributos o governo se propõe a controlar de certa forma o Mercado e nesta representação, não poucas vezes entra em choque e contradição com o sistema econômico que adota. Ao não regularizar o Mercado através do valor à moeda e sua equiparação aos fatores de produção quase que só resta ao governo adotar subsídios e políticas assistencialistas que se minimizam a ineficiência e ausência do Mercado não permitem que a Economia faça a sociedade prosperar através do TRABALHO, do CAPITAL e da TERRA existente para tal fim.
Reserva – Reserva, poupança, saldo comercial, lucro, juro, estoques, enfim, tudo que acrescenta valor e não é necessário o consumo imediato diz-se: reservas. Reservas devem ser consideradas como ‘moeda’ para a economia. Existindo reservas disponíveis podemos ter moeda para representar este valor e servir de elemento de troca para ativar a economia e gerar riquezas. Se entendermos este conceito poderemos então afirmar que : TERRA é reserva e tem um valor em moeda atribuído a ela. CAPITAL é reserva e tem um valor em moeda atribuído a ele. TRABALHO é reserva e tem um valor em moeda atribuído a ele. A quem deveria caber atribuir o montante de reservas, em moeda, de um país e simbolizar este valor de forma justa ou verdadeira? Cabe ao Estado esta tarefa. Na falta de homens públicos de visão o Estado acaba abrindo mão desta função tão importante quanto manter a sua estrutura política. O Brasil é uma nação de muita riqueza em razão de suas reservas de todos os fatores de produção. Tem um mercado imenso para todo e qualquer tipo de produção. Cabe à sociedade determinar o sistema que deseja adotar e sua moeda para o seu desenvolvimento.