Todo ser humano nasce com diferenças de gênero, originários de diferentes raças e miscigenações, em diferentes ambientes culturais e religiosos, entretanto, nascem com valores que fazem parte de um conteúdo psicobiológico[1] herdado e transmitido pela espécie humana que irão se desenvolver num universo de oportunidades no qual todos devem ter acesso e tem direitos assegurados no contrato firmado pela Constituição ou no estudo aqui, assegurado pelo contrato da empresa BRASIL S.A.
Como se a vida fosse um grande jogo, e os nascido com vida fossem os jogadores, com espaços específicos e especiais para desenvolverem suas habilidades não há como se imaginar que uns tenham fichas para desenvolver suas potencialidades e criar oportunidades, de reconhecimento ou de crescimento pessoal e, a outros sejam negado todo e qualquer direito de participar deste projeto social que é a Vida.
Algumas pessoas, pelas mais diversas razões, criticam as pessoas com menos ou com nenhum recurso financeiro para manter sua família julgam serem elas especiais e tratam como “párias” e vítimas de suas (deles) escolhas os demais.
Nenhum valor reconhecem, nem por empatia e humanidade, naqueles que lutam, inclusive, para sobreviver com alguma dignidade, buscando alimentação, cuidando de sua saúde ou superando doenças, buscando algum tipo de experiência educacional e se vestindo com sobras de terceiros. Entretanto não assumem, embora vejam que tais outras pessoas só sobrevivem nesta condição sub-humana em razão de uma experiência econômica que é “capitalista” onde acumular é mais valioso para elas do que compartilhar o que o Mercado produz seja em bens ou em oportunidades.
A tendência de acúmulo de capitais e de meios de produção por alguns elementos pessoalmente ou através de empresas não determina a Sociedade como “capitalista”. O que vemos eouvimos é que tanto particulares como empresas “capitalizam” lucros e “socializam” os prejuízos e, não poucas vezes, de forma escancarada e eivada de fraudes e corrupção transferem estes prejuízos “socializados” para todo o Estado/Empresa BRASIL S.A.
Entendendo o MERCADO como “ambiente em que se realizam trocas”, sem ampliarmos mais o conceito básico que temos hoje, com absurda clareza qualquer um sabe que: Sem que haja a moeda para troca em posse de quem tem necessidade de realizar trocas para se alimentar, para cuidar de seu desenvolvimento com saúde e higiene, para prover educação, vestuário e lazer não há como a Economia como ciência funcionar ou dar parâmetros quaisquer de desenvolvimento, qualidade de vida ou que tipo de sociedade, como modo ou finalidade da produção se realiza. Ou de modo e resultado Capitalista ou então de modo e resultado Socialista.
Bem. Eu não acredito que haja possibilidade de compartilhar um convívio social misto em que algumas atividades produtivas sejam “capitalistas” e outras “socialistas”.
Este tipo de invenção em que o Estado/Empresa BRASIL S.A., em um modo socialista, empreende em nome de todos os sócios infra estrutura, produz capital subsidiado, destina terra e emprega trabalho social em prol de atender sua Constituição e ao mesmo tempo elitiza classes distribuindo para funcionários públicos e particulares benefícios em modo capitalistas, apenas em proveito de uns o que nega ter para distribuir para outros, e os beneficiados neste acúmulo de capital se indignam com a repartição do esforço comum resulta neste ambiente que hoje vivemos e temos a clara e inequivoca percepção do erro e que só não colapsa em razão da Natureza Humana ser tolerante e passível de ser conduzida pela Razão ou pela falta dela.
[1] Como herança psicobiológica temos valores humanos que não precisam ser ensinados e sim que são despertados nas crianças podendo estas se desenvolverem mais num ou no outro valor, tais como: Amor, Arte, Poder, Justiça, Vida, Harmonia. Todos os humanos sabem o significado destes valores. Alguns preferem um aperfeiçoamento naquele valor que mais lhe parece prazeroso ou em que ele se sinta mais identificado.