A VIDA vale a sua própria vida?
Ricardo Oliveira 28/08/2021
“Estes valores representam a riqueza de todos nós.
Consideremos, como riqueza de uma nação ou da humanidade, o que temos em cada um de nós.” Ricardo (Oliveira)
As imagens ruprestes gravadas nas cavernas, hierógrifos nas pirâmides e a escrita em documentos históricos, nos levam pela curiosidade a uma imersão histórica. Podemos imaginar um “artista” com algumas tintas desenhando num local qualquer as experiências de conviver com outros animais e uma pequena representação de si mesmo através de desenhos de mãos, de ferramentas, de atividade e de outras vidas.
Isso é Riqueza.
Não chegaríamos aonde estamos, hoje, se não houvesse na Humanidade uma percepção de espaço e tempo. Com certeza, este solitário pintor, grafiteiro, historiador não rabiscava a pedra para decorar seu abrigo.
A Humanidade segue a passos lentos, mas constantes, um caminhar de evolução que dá valor ao Ser e ao Estar no Mundo. As lutas pela Vida e pela sobrevivência tem desafios próprios e desafios criados, também, pelos seus vícios.
Não se trata de concordar ou discordar de Hobbes, de Malthus, de Ricardo, de Adam Smith, de Marx, de Freud ou de Jung entre tantos outros. Tampouco importa em concordar ou discordar de “profetas” ou da Fé de qualquer religião. Trata-se de darmos valor aos valores de cada um de nós ou, apenas, de aceitar os valores que os outros nos impõe e assumirmos a nossa impotência em exercer o Poder que herdamos ao nascer.
Quando nascemos ninguém nos diz que: Nós “não podemos chorar”, que “não podemos excretar”, que “não podemos sorrir” ou, ainda, que não “podemos ou devemos aprender”.
A Vida quando nascemos nos permite exercer a liberdade de escolhas de valores que, por questões hereditárias ou de ambientes iremos usar mais, ou usar menos. Não em razão direta com a nossa capacidade intelectual, mas sim, em razão direta com a percepção daquilo que mais nos afeta e conseguimos expressar.
Algumas pessoas são mais amorosas, outra são mais justas, harmoniosas, poderosas ou ainda artistas ou verdadeiras. Temos mais possibilidades na riqueza de possibilidades individuais de cada um de nós.
Importa, hoje, e sempre importou, que as pessoas consigam perceber que a história de cada um de nós está muito ligada a história de todos nós.
A Identidade individual não torna ninguém mais ou, alguém menos, do que um outro.
A Pluralidade segue a Teoria do Caos Universal. As coisas funcionam independentemente de nossas vontades.
A Economia não é a régua que mede a Riqueza de cada um, de uma coletividade ou de uma nação.
Os fatores de desenvolvimento econômico, TERRA – TRABALHO – TECNOLOGIA e CAPITAL trazem em si os valores aqui apresentados.
A pergunta é: “A VIDA que você vive representa a sua própria vida?”